quinta-feira, 29 de abril de 2010

tem dias que eu fico pensando na vida (8)
Oi, meu nome é Maricreuzete, não sei daode minha mãe tirou ese nome pra mim mas sei que sofri muito com piadinhas de malgosto. Eu sempre fui uma pessoa azarada, mas nem por isso, deixo de sorrir. E depois de um complicação, vem sempre um otivo pra rir


Maricreuzete era uma moça não muito favorecida quando a questão de sorte. Não sei como ela passou no vestibular, mais enfim. Maricreuzete, ou, como vou chamar ela durante a história, Mari, gostava muito de um programa de TV que passava quando ela tinha ainda 10 anos de idade. Um dia a emissora de TV decidiu passar a produzir esse programa novamente. É claro que Mari ficou muito feliz, e planejou o dia da estreia, um mês antes. Seria simples, faculdade pela manhã, trabalho de vendedora em uma loja infantil pela tarde, depois passava no mercado, comprava uma pizza pronta e um pacote de pipoca de microondas, depois iria para casa, e estudaria até as 22:00, quando começava o programa.
No dia anterior, Mari estava muito animada com tudo que iria ocorrer no dia seguinte, então, como comemoração, decidiu sair com seu Jeans novo Calvin Klein, que pagou dois salários mínimos para te-los e uma blusa Colcci, que também deve ter custado o mesmo. O sapato, ela desisti do salto quando viu que o seu sapato Jimmy Choo estava arranhado, então colocou uma sapatilha prata de lantejoulas, que custou os ohos da cara.
Como sua mãe estava viajando, Mari decidiu pegar o ônibus, não era uma coisa muito animadora, porém era o jeito, aquela hora. Todos os transporte aquela hora estavam lotados, porque diabos todos saem de casa a mesma hora? Mari foi entrando de fininho e conseguiu seu lugar no ónibus, mesmo que esprimidinho e entre dois homens, fortes e negros, que ficavam aproveitando e pegando na bunda da pobre coitada. Quando chegou a uma quadra da faculdade, Mari desceu e exatamente quando ela deu o terceiro passo pra fora do ônibus, começa a chover intensamente. Ela corre para baixo de uma tenda que estava lá perto, porém prende seu sapato num chiclete. Aterrorizada, ela logo e abaixa e tenta tirar o doce dali o mais rápido possível, mais a tenda estava ficando lotada, e quando viu, ela estava rolando na lama do terreno ao lado.
Morrendo de nojo, ela se levanta e para sua sorte (ou azar, use o que preferir) para a chuva e aparece um lindo arco-íris de sete cores (r) Mari decidiu que não iria aparecer na faculdade daquele jeito, então, foi andando até sua casa. Foi lá tomou seu banho, trocou sua roupa, e colocou de molho os mais de 1.000 que foram rolados na lama. Quando estava indo seu vizinho, muito, muito gato. Daquele tipo: Deus-Grego. Estava saindo com sua moto, para ir, eu não sei onde e nem Mari sabe onde. Porém, depois da troca de algumas palavras, ele ofereceu carona para ela. Ela aceitou, e subiu correndo na garupa, vai que ele desistisse? q. Ao chega na faculdade, ele se despediram e ela saiu correndo para sua aula, já tinha perdido os 4 primeiros tempos mesmo né?. Passando pelos corredores, Mari se lembrou vagamente que no primeiro tempo, ela tinha uma prova, que não era uma simples prova, era A prova, valia 50% da nota. Ao lembrar saiu rapidamente, ligeiramente, fugazmente (isso existe?) até onde fica os professores e tentou argumentar com o professor Gumercindo. Ela tentou táticas de sedução e poder feminino, porém ele estava convencido que ela teria ficado com um zero bem redondo. E é claro que deixou bem claro, que não se interessava por mulheres e que se ela tentasse fazer isso de novo, ela estaria retida. A pobre Mari, saiu com o rosto cheio de lágrimas, mais tentou se controlar e foi para sua próxima aula. Compareceu em todas as aulas e na ultima teria prova surpresa! Justamente no dia que a menina decidiu tirar todas as suas dúvidas com o professor. Ela respirou fundo, e pensou: se aguenta Maricreuzete, tú consegue Maricreuzete.
Abriu a bolsa, pegou uma caneta. fail. a tinta acabou. procurou qu nem louca uma outra e como não achou, pegou a caneta chaveiro, aquelas pequeninas. Tudo bem, ela respirou. Escreveu seu nome completo na folha. Maricreuzete Pinto Da Silva Dagobertina Jacinto Ramos Batista Vapin. E quando colocou o pingo no I de Vapin, a caneta estourou. Mari entrou em pânico, que acabou sujando sua avaliação completamente. O professor que estava vigiando a prova, disse que se ela não aquetasse o showzinho barato, iria tirar ela da sala e ela receberia um zero bem bonitinho, e redondinho. Louca, surtando, pediu permissão para lavar as mãos, mais não foi concedida. Pediu para pegar um de seus lenços umidecidos na bolsa e nada. quando abriu a boca pra perguntar se ele tinha uma caneta pra empresta-lá, foi mandada pra fora, e a prova ficou com um zero bem redondo.

Ela sai, respirou, e decidiu ir mais cedo para o shopping onde trabalhava. Foi almoçar em um self-service, colocou tudo que tinha direito, afinal, sua manhã foi tensa ao extremo. Na hora de pagar, se cartão deu erro. Tentou procurar dinheiro trocado na bolsa, mais não dava nem a metade do que tinha dado. Morrendo de fome, tentou argumentar com os funcionários e com o gerente do restaurante, e conseguiu que seu almoço sairia pela metade do preço, se ela lavasse as louças do restaurante por uma hora. Depois de todo o serviço feito, foi para sua loja de brinquedos, ode nada aconteceu durante as 5 horas que ficava lá, a não ser por crianças birrentas que saíram pedindo tudo, mais isso já era problema das mães deles.
Chegou em casa, e lembrou que teria que passar no supermercado. Mas o medo de algo ocorrer até lá era tão grande que desistiu e ficou estudando até as 22:00 como prometido. deu o horário, ela pegou o controle, e ligou a TV. foi mudando de canal, até achar o famoso, Canal 24. Que para variar, estava aparecendo somente
isso. {clica no isso}

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